quarta-feira, julho 22, 2009

:::M:E:S:M:O:::

1 minuto
um mimo
de repente parar tudo
e só dizer oi
e pensar no outro
lembrar do toque
lembrar de tudo de bom
por um minuto dar verdadeira atenção
ao outro
esquecer o mundo
não importa se a casa vai abaixo
tudo o que conta e aquele momento
beijar sem ser beijado
sentir sem ser tocado
ouvir sem ser falado
amar e ser amado
e ainda que longe
em todo o lado
e lado a lado
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sexta-feira, julho 17, 2009

:::V:A:I:::


E quando...
queres vir
podes ir
estas la
querem.te

estas a ceder
a rebentar
mas sentes e sabes
que nao deves estar

Ordenam que vas
Desafiam.te
Pedem querem
Desejam provocao
Nao aguentas mais

A pressao sobe
O ar rarefaz.se
A temperatura aumenta
O tempo estreita
A agonia atrofia
O prazer eclode
a probabilidade explode
A hipotese cresce

Tudo se mexe
nada te assusta
Tudo te toca
Nada te alivia
mas o momento
è o momento
E a razao um imperativo

O que se quer
O que se deseja
O que pedem
Solicitam e almejam

E o que é
E o que for
Será
Mas so será
O que tu queres
O que tu desejas
Enfim
O que deixares
Que venha a ser
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terça-feira, maio 27, 2008

Um segundo apenas, o que não dava por um segundo que fosse, ainda amargo seria doce. Poder ter um segundo, um instante qualquer, efémero e irrepetível, terno e sensível, um daqueles momentos que não se explicam, vivem-se! Um momento invisível, num segundo sem direito a segundo. Sim por há coisas que simplesmente não se repetem. Antes porem nos remetem para o insondável mundo das memórias, e nos fazem viajar por outras tantas histórias. Segundo o que nos fica e fruto do que nos flui… Não passa então de um reflexo do que vi, um esgar do que foi, ou que nunca chegou a ser e por isso acabou por ser.

Um singelo instantâneo perdido nas ondas do tempo, mantido num banco de dados de acesso aleatório, envolto em tempestades electromagnéticas, ao mesmo tempo gerador e fruto de descargas eléctricas. É este segundo que procura o mundo, tenta viver e faz crescer exponencialmente ainda que de forma pouco racional a sede de saber afinal como será sentir o sentido ora orientado e dirigido ou tão depressa desgovernado e perdido.

Com rumo mas sem norte, sem um segundo a perder mas forte, pois não se atrasa nem se adianta pois cada um tem o seu tempo, não fora o tempo o conjunto de cada um de todos, e todos de cada um! Ainda que por vezes não pareça como agora que haja algum…

Um simples segundo, bastava um, ainda que o segundo fosse o primeiro, não deixaria de ser um segundo, e embora fosse um segundo, nada impede que o mesmo seja o primeiro.

Quem sabe se o primeiro de muitos, se o ultimo de poucos, tão pouco importa, o que conta verdadeiramente é viver segundo o que se sente e ainda que breve que seja ardente, sentido que com paixão, aquele desejo que se sente quando se tira os pés do chão. A vontade viva e premente de um segundo depois do primeiro e o anseio pelos demais.

Mas nunca é demais, ainda quando o é, sempre sabe a pouco, parece rápido e fugaz ainda que segundo nos pareça uma eternidade que aconteça, sempre fica a esperança que apareça um segundo mais, um segundo apenas, nada de horas pequenas, só um segundo mais neste mundo, mais um, e outro. Cada um diferentemente igual ao outro, desfere a sua marca e encerra o tempo, ainda que fosse por um segundo o que não dava, ainda que outro.

domingo, março 02, 2008

:::p:i:e:c:e:s:::

It's been a long year
Since you've been gone
I've been alone here
I've grown old
I fall to pieces, I'm falling
Fell to pieces and I'm still falling

Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces

I keep a journal of memories
I'm feeling lonely, I can't breathe
I fall to pieces, I'm falling
Fell to pieces and I'm still falling

Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces

All the years I've tried
With more to go
Will the memories die
I'm waiting
Will I find you
Can I find you
We're falling down
I'm falling

-Solo-


Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces
Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces
Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces
Every time I'm falling down
All alone I fall to pieces

Velvet Revolver:Fall To Pieces

sábado, setembro 29, 2007

:::e:x:p:e:c:t:a:t:i:v:a:s:::


O esperado mantém-nos de pé; O inesperado muda-nos a vida.
(Gray's Anatomy)

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sexta-feira, agosto 10, 2007

:::r:o:a:d:::


Even if it is or seems dirty is still a road, the harder it is, greather the reward.
U got keep remembering that there's life above and behond... and more.
If u find an opposing knigth that seems more a windmill then just go with the flow.
Feel the wind underneeth your feets, grasp the "sadle" and hold on. This road migth blow you sky high, still u'better move on coz you won't know if don't try!
So, give a go! Spin it around if u got to, but always remember to plant your foot...so u don't "desmember"
...see u on the other side!
not a fairway... but still green!
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sexta-feira, junho 15, 2007

:::N:o:w:::W:h:a:t:::

Quando os nossos sonhos se acabam, fica um vazio imenso! Uma vontade de parar... de desistir de tudo...
É um período difícil, em que os dias, as horas, e até os segundos são longos. Não conseguimos progredir. Falta vontade... falta motivação.

Fechamo-nos para tudo, e para todos, como se nada importasse. Nada tivesse algum valor...
Vamos nos destruindo pouco a pouco... Porque será que muitas coisas em que acreditamos chega ao fim? Acreditamos na felicidade eterna e, muitas vezes, ela não passa de um pequeno tempo. Tempo suficiente para deixar uma saudade infinita...
(autor desconhecido)
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domingo, abril 22, 2007

:::en:dure:::

Slow Burning inside of U Feel the grips touch the flame take a breath endure the pain
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quinta-feira, março 15, 2007

:::O:m:a:i:o:r:::d:e:f:e:i:t:o:s:::d:a:s:::p:e:s:s:o:a:s:::

Habitua-mo-nos a pensar que temos todo o tempo do mundo, que ha sempre um amanha, sabemos que o sol se levanta invariavelmente todos os dias a este e se poe a oeste, mesmo nos dias em que não o conseguimos ver, por causa das nuvens que assobram de tal forma certos dias que ficam negros e tenebrosos, quando não, ainda por cima chuvosos...
Mas não obstante tudo isso um dia mesmo que negro e sempre um dia, e o sol embora possa não se ver como um bom amigo está lá, sempre!
E se nao brilhar para nós está a iluminar outros que também merecem, ser comtemplados pelos seus raios. E sabemos que que se não for hoje, amanha ou depois, vai ser haver um dia aqui a uns tempos, o sol brilhará de novo, a chuva não pode durar sempre, mais tarde ou mais cedo as bolsas na atmosfera acabam e o sol desponta de novo, pode vir timido a principio, talvez por se ter ausentado tanto tempo, mas e sempre bem vindo de volta e acarinhado como se nenhum tempo se tivesse passado.
Com as pessoas é o mesmo, especialmente aquelas que marcam de um forma ou de outra a nossa vida. Habituamo-mos dizia eu, a pensar que se não for hoje será amanha, e que se nao for amanah será outro dia, temos a vida toda a nossa frente...
O que nos esquece-mos e que a vida toda não do ponto de vista matemático para simplificar, não passa de um X, e como tal a vida toda pode nao chegar para que eu termine de escrever o que estou a pensar ou tu acabes de ler o que escrevi... ou entao, poderá chegar para que te aborrecas com esta mambojambo e so voltes e so voltes a ler isto passados muitos anos...
Assim as pessoas vão e nem sabemos, um dia por acaso, ou por outra razão, olha-mos em volta e vemos que não estão lá como de costume, mas sabemos sempre onde procurar, podem estar do outo lado do mundo mas estão lá, mas não e por isto que escrevo estas linhas escrevo estas linhas para reclamar, porque sou egoista, escrevo para recalmar porque acho já não digo má educação, mas falta de respeito pelos outros, escrevo por aquele que considero poder ser o maior defeito que qualquer ser humano possa ter!
O mal das pessoas e especialmente daqueles que nos sao mais próximos, é que tem a mania de morrer sem avisar!
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sábado, janeiro 13, 2007

:::愛:::

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